IMPERMANÊNCIA ...
"Assim eu ouvi: Certa ocasião, permanecia o Buda em Sravasti, no Bosque de Jeta, no Jardim de Anathapindaka. Então o Buda dirigiu a palavra aos monges, dizendo:
As FORMAS são impermanentes. Sendo impermanentes, elas são dolorosas. Sendo dolorosas, elas são insubstanciais. Sendo insubstanciais, elas não nos pertencem. Contemplar as coisas desta maneira significa ter a Correta Compreensão do Real. Do mesmo modo, as PERCEPÇÕES, as SENSAÇÕES, a VONTADE e a CONSCIÊNCIA também são impermanentes. Sendo impermanentes, elas são dolorosas. Sendo dolorosas, elas são insubstanciais. Sendo insubstanciais, elas não nos pertencem. Contemplar as coisas desta maneira significa ter a Contemplação Verdadeira.
Veneráveis discípulos, contemplando desta maneira nós nos desapegaremos das formas e também das percepções, das sensações, da vontade e da consciência. Desapegando-nos, elas não nos trarão dor. Não nos trazendo dor, alcançaremos a Libertação. Alcançando a Libertação, nascerá a Verdadeira Sabedoria e o ciclo de nossas vidas se esgotará; alicerçados na Prática Pura, teremos completado tudo o que deve ser feito e teremos a consciência de não mais vir a experimentar estados condicionados.
Tendo ouvido esse pronunciamento do Buda, os discípulos alegraram-se e partiram."
[Tradução do Rev. Ricardo M. Gonçalves - Templo Higashi Honganji.]
... NÃO EXISTE NADA QUE NÃO MUDE, TAMBÉM A DOR CEDE - NÃO HÁ PROBLEMA QUE PERSISTA. ESSE É O ASPECTO POSITIVO DA MUDANÇA.
... COMO FAZ PARTE DA NATUREZA [...] A MUDANÇA A CADA MOMENTO, ISSO NOS INDICA QUE A TODAS AS COISAS FALTA A CAPACIDADE DE PERDURAR, FALTA A CAPACIDADE DE PERMANECER.
... NADA EXISTE EM CONDIÇÃO PERMAMENTE, NADA CONSEGUE MANTER-SE IGUAL.