quinta-feira, 31 de julho de 2008


[ O Virginiano ] [ A Virginiana ]

Sua maneira de expressar o amor está muito mais ligada à desinteressada devoção aos amigos, à família e aos mais fracos e desorganizados que ele, do que em relação homem e mulher e isso dificulta um pouco o casamento. O virginiano possui um amor instintivo pelo trabalho, pelo dever e pela disciplina e dedicação aos desamparados.

Costuma sentir uma certa culpa só em pensar que não está vivendo de acordo com elevados padrões de altruísmo.

O tipo de amor apaixonado, cheio de declarações dramáticas e promessas pode assustá-lo a ponto dele ir-se embora rapidamente. Mas pode ser conquistado pelos meios certos, se estiver no momento propício, mesmo que pareça ser um homem frio. A investida agressiva não tem chances.

Ele busca mais a qualidade que a quantidade no amor. E como a qualidade é um prêmio elevado, ele com certeza têm poucos casos de amor, e mesmo esses poucos fadados a ser, de alguma maneira, infelizes e tristes.

A maneira dele reagir a esses desapontamentos é se entregando ao trabalho mais pesado que possa encontrar, afastar-se do convívio social e ser duplamente cuidadoso da próxima vez. Seu instinto básico é a castidade, da qual só se afasta por uma causa sublime ou uma mulher muito boa.

A maioria dos virginianos, (não todos) podem suportar o celibato com mais facilidade que qualquer homem de outro signo solar, bem como se submeter a regras e disciplinas que nem sequer compreendem, porque é de sua natureza aceitar o destino sem resistência.

É bastante desprendido (a) para partir uma porção de corações com um flerte indiferente, porém seu senso crítico analítico e sua discriminação exigente não permitem que se entregue com facilidade, apenas sua reserva e sua exigência impedem que se entregue à promiscuidade assim como o signo de gêmeos.

Claro que ele (a) pode se entregar ocasionalmente aos prazeres físicos, mas isso constitui antes uma exceção do que a regra. Nele (a), existe algo de limpo e casto no amor, que ele (a) jamais permitirá que seja maculado, por mais que acontecimentos infelizes possam emprestar a aparência de displicência. O virginiano é tão crítico e metódico na escolha de um (a) parceiro (a) quanto é com o que come, veste, sua saúde e seu trabalho.

O virginiano quer um relacionamento decente, sincero e verdadeiro. Ele (a) sabe que são poucas as chances de encontrar um amor assim, mas ele (a) não deixará por menos. Se as circunstâncias o envolverem em um caso pequeno, não permanecerá nele por muito tempo. Ocasionalmente, por frustração, pode se tornar deliberadamente promiscuo (a), simplesmente para ver se lhe falta masculinidade (feminilidade). Não falta, e assim que o descobre se afasta definitivamente.

Ele (a) é inteligente, forte e senhor (a) de si mesmo. Assim que você o (a) houver conquistado, ele (a) raramente provocará seu ciúme, e estará disposto (a) a superar qualquer atrito causado por problemas financeiros, familiar ou influências externas. Enquanto você estiver com ele (a) demonstrará incrível força durante as crises emocionais e materiais.

É sempre atencioso para com aqueles pequenos detalhes que tanto lhe interessam. Tem uma memória fabulosa e jamais esquecerá as datas de vocês dois, embora possa se intrigar pelo motivo que você as considere tão importantes. Ele é absolutamente leal e não é de sua índole destruir os laços familiares.

Pode haver necessidade de demonstração física de afeto entre ele, os filhos e a (o) esposa (marido), já que por natureza ele não é muito afetuoso. Deve-se fazer um esforço para corrigir isso desde sua infância, pois há a probabilidade de um dia vir a descobrir que existe uma grande barreira entre ele, a esposa (marido) e os filhos aos quais ama profundamente. Há também uma tendência a ser crítico, exigente e severo demais.


É que eu sou uma típica virginiana.
Sou fime nos meus principios e luto por eles até o fim.
Sou pontual, perfeccionista e aplicada.
Tenho necessiade e uma vida bem estruturada.
Gosto de saber aonde vou.
Tenho o espírito metódico e as vezes sou hesitante e conformista.
Sempre inquieta, nervosa, tímida pois falta confiança e sobra seriedade.
Sou ambivalente, e explodo quando tenho acessos de revolta.
Crítica e detalhista.
Trabalhadora, prática e com bom senso.
Ingênua.
Cínica.
Provocante.
Mas acima de tudo responsável.
Anciosa por dentro, embora exteramente fria.
Adoeço mais com as preocupações, cansaço e tensão mental.
Não gosto de multidões.
Aguento bem a rotina.
Mas sou sensível ao ambiente, por preocupar-me com o bem estar dos outros.
Procuro ser carinhosa, apesar de tender à ser fria com quem está ao meu lado compartilahndo as alegrias e tristezas, por encarar com naturalidade e não notar que posso estar magoando quem gosta de mim.

Sou humana. E sei o que quero.

terça-feira, 29 de julho de 2008



Durante a nossa vida conhecemos pessoas que vem e que ficam, outras que, vem e passam.Existem aquelas que, vem, ficam e depois de algum tempo se vão. Mas existem aquelas que vem e se vão com uma enorme vontade de ficar... [Charles Chaplin]

Uma rede, um livro, o sol, bom desncaço, praia, mar e uma saudade... pra vc R.C.!
[Procura-se um amigo] Vinicíus de Morais

Não precisa ser homem, basta ser humano, basta ter sentimentos, basta ter coração. Precisa saber falar e calar, sobretudo saber ouvir. Tem que gostar de poesia, de madrugada, de pássaro, de sol, da lua, do canto, dos ventos e das canções da brisa. Deve ter amor, um grande amor por alguém, ou então sentir falta de não ter esse amor. Deve amar o próximo e respeitar a dor que os passantes levam consigo. Deve guardar segredo sem se sacrificar.


Não é preciso que seja de primeira mão, nem é imprescindível que seja de segunda mão. Pode já ter sido enganado, pois todos os amigos são enganados. Não é preciso que seja puro, nem que seja todo impuro, mas não deve ser vulgar. Deve ter um ideal e medo de perdê-lo e, no caso de assim não ser, deve sentir o grande vácuo que isso deixa. Tem que ter ressonâncias humanas, seu principal objetivo deve ser o de amigo. Deve sentir pena das pessoa tristes e compreender o imenso vazio dos solitários. Deve gostar de crianças e lastimar as que não puderam nascer.

Procura-se um amigo para gostar dos mesmos gostos, que se comova, quando chamado de amigo. Que saiba conversar de coisas simples, de orvalhos, de grandes chuvas e das recordações de infância. Precisa-se de um amigo para não se enlouquecer, para contar o que se viu de belo e triste durante o dia, dos anseios e das realizações, dos sonhos e da realidade. Deve gostar de ruas desertas, de poças de água e de caminhos molhados, de beira de estrada, de mato depois da chuva, de se deitar no capim.

Precisa-se de um amigo que diga que vale a pena viver, não porque a vida é bela, mas porque já se tem um amigo. Precisa-se de um amigo para se parar de chorar. Para não se viver debruçado no passado em busca de memórias perdidas. Que nos bata nos ombros sorrindo ou chorando, mas que nos chame de amigo, para ter-se a consciência de que ainda se vive.

[querendo ou não, você faz falta...]


quinta-feira, 24 de julho de 2008

A vida me ensinou...
A dizer adeus às pessoas que amo,
Sem tira-las do meu coração;

Sorrir às pessoas que não gostam de mim,
Para mostra-las que sou diferente do que elas pensam;

Fazer de conta que tudo está bem quando isso não é verdade,
Para que eu possa acreditar que tudo vai mudar;

Calar-me para ouvir;
Aprender com meus erros .
Afinal eu posso ser sempre melhor.

A lutar contra as injustiças;
Sorrir quando o que mais desejo é gritar todas as minhas dores para o mundo,

A ser forte quando os que amo estão com problemas;
Ser carinhosa com todos que precisam do meu carinho;
Ouvir a todos que só precisam desabafar;

Amar aos que me machucam ou querem fazer de mim depósito de suas frustrações e desafetos;
Perdoar incondicionalmente,
Pois já precisei desse perdão;
Amar incondicionalmente,
Pois também preciso desse amor;

A alegrar a quem precisa;
A pedir perdão;
A sonhar acordado;
A acordar para a realidade (sempre que fosse necessário);
A aproveitar cada instante de felicidade;

A chorar de saudade sem vergonha de demonstrar;
Me ensinou a ter olhos para "ver e ouvir estrelas", embora nem sempre consiga entendê-las;
A ver o encanto do pôr-do-sol;

A sentir a dor do adeus e do que se acaba, sempre lutando para preservar tudo o que é importante para a felicidade do meu ser;

A abrir minhas janelas para o amor;
A não temer o futuro;

Me ensinou e esta me ensinando a aproveitar o presente, como um presente que da vida recebi, e usá-lo como um diamante que eu mesma tenha que lapidar, lhe dando forma da maneira que eu escolher.

Charles Chaplin


Será que era mais fácil se comunicar na época do cinema mudo?!?!
Acho que sim. Pois as palvras não importavam tanto quanto os gestos.

Será que os gesto são a 'transcrição' dos sentimentos???
A materialização das emoções?!

Desde quando podemos mentir dessa forma?! Palavras de medo, em momentos onde o olhar deixa transparecer toda a verdade.

domingo, 20 de julho de 2008

[ pra te lembrar ] Nei Lisboa e Caetano Veloso
Que é que eu vou fazer pra te esquecer?
Sempre que já nem me lembro, lembras pra mim
Cada sonho teu me abraça ao acordar
Como um anjo lindo
Mais leve que o ar
Tão doce de olhar
Que nenhum adeus pode apagar...

Que é que eu vou fazer pra te deixar?
Sempre que eu apresso o passo, passas por mim
E um silêncio teu me pede pra voltar
Ao te ver seguindo
Mais leve que o ar
Tão doce de olhar
Que nenhum adeus pode apagar ...

Que é que eu vou fazer pra te lembrar?
Como tantos que eu conheço e esqueço de amar
Em que espelho teu, sou eu que vou estar?
A te ver sorrindo
Mais leve que o ar
Tão doce de olhar
Que nenhum adeus vai apagar...


Sim, eu sou introspectiva. Fico horas olhando para o nada, sempre me pego viajando, pensando. Penso em tudo. Na pessoas, nas feições, nas lembranças, em teorias...

Sim, eu sou ansiosa. Mas a ansiedade é um estado normal. Um tipo de ansiedade que me faz ficar acordada na véspera de prova. Que permite apesar do cansaço, ir nadar e caminhar.

Sim, sou suave. Amo o outro em suas diferenças, ao invés de torelá-lo ou estabelecer códigos ou leis para conviver com as diferenças.

Sim, as vezes estou radiante, como as vezes estou triste. Aprendi os meus limites, sei o quanto sou capaz de dar a volta por cima, independente do problema. Mas isso não impede os momentos de agonia e solidão. Para mim a solidão é necessária. Assim como a companhia de quem confio.

Sim, sempre vou lembrar. Seja de um sorriso, seja de um abraço, ou um não. E como diz a musica ' nenhum adeus vai te apagar ...' apesar das tentativas de esquecer ou simplesmente deixar. Mas não é nada demais, é o aprendizado. Hoje vejo que de nada adianta se esconder, ter medo ou permanecer na duvida.

Não. Não sei explicar as minhas afinidades com algumas pessoas. Afinidade é um dos poucos sentimentos que resistem ao tempo e ao depois. A afinidade não é o mais brilhante, mas é o mais sutil e delicado dos sentimentos. Quando há afinidade, qualquer reencontro retoma a relação, o diálogo, a conversa, o afeto, no exato ponto em que foi interrompido.

Não. Não consigo ter muitas afinidades. Ter afinidade é muito raro. Mas quando existe, não precisa palavras especiais para se manifestar. Existe antes do conhecimento e permanece depois que as pessoas deixaram de estar juntas.

Não. Não consigo compreender as minhas afinidades. Normalmente é não ter necessidade de explicar o que está sentindo. É olhar e perceber. É mais calar do que falar. Jamais explicar, apenas afirmar. Compreende sem ocupar o lugar do outro. Aceita sem questionar.

No final das contas afinidade é retomar a relação no ponto que parou sem lamentar o tempo da separação, porque tempo e separação nunca existiram. Foram apenas oportunidades dadas e tiradas pela vida para que cada pessoa pudesse e possa amadurecer e ser, cada vez mais, a expressão do outro.


quinta-feira, 17 de julho de 2008




[ a um ausente ] Carlos Drummond de Andrade

Tenho razão de sentir saudade,
tenho razão de te acusar.
Houve um pacto implícito que rompeste
e sem te despedires foste embora.
Detonaste o pacto.
Detonaste a vida geral, a comum aquiescência
de viver e explorar os rumos de obscuridade
sem prazo sem consulta sem provocação
até o limite das folhas caídas na hora de cair.

Antecipaste a hora.
Teu ponteiro enlouqueceu, enlouquecendo nossas horas.
Que poderias ter feito de mais grave
do que o ato sem continuação, o ato em si,
o ato que não ousamos nem sabemos ousar
porque depois dele não há nada?

Tenho razão para sentir saudade de ti,
de nossa convivência em falas camaradas,
simples apertar de mãos, nem isso, voz
modulando sílabas conhecidas e banais
que eram sempre certeza e segurança.

Sim, tenho saudades.
Sim, acuso-te porque fizeste
o não previsto nas leis da amizade e da natureza
nem nos deixaste sequer o direito de indagar
porque o fizeste, porque te foste.

Porque deu saudade de um passado que já não tem como voltar ...

terça-feira, 15 de julho de 2008

Depois de tudo te amarei
como se fosse sempre antes
como se de tanto esperar
sem que te visse nem chegasses
estivesses eternamente
respirando perto de mim.

Perto de mim com teus hábitos,
teu colorido e tua guitarra
como estão juntos os países
nas lições escolares
e duas comarcas se confundem
e há um rio perto de um rio
e crescem juntos dois vulcões.

Perto de ti é perto de mim
e longe de tudo é tua ausência
e é cor de argila a lua
na noite do terremoto
quando no terror da terra
juntam-se todas as raízes
e ouve-se soar o silêncio
com a música do espanto.
O medo é também um caminho.
E entre suas pedras pavorosas
pode marchar com quatro pés
e quatro lábios, a ternura.
Porque sem sair do presente
que é um anel delicado
tocamos a areia de ontem
e no mar ensina o amor
um arrebatamento repetido.

[Pablo Neruda]

sábado, 12 de julho de 2008

[Para que manter os pés no chão se todo mundo quer voar?]

De repente o futuro parecia não sorrir mais para os dois. Os pés voltaram a tocar o chão e eles começaram a pensar em uma saída. As conversas telefônicas continuavam, a saudade ainda apertava, o sentimento ainda estava lá.

Era mais do que óbvio que eles precisavam ficar juntos. Qualquer um diria isso. Era só “seguir o coração”, como mostram os filmes.

Mas eles não seguiram. Não deu. O medo, sabe? Medo de arriscar. Medo de subir tão alto que um escorregão significaria a morte.

E assim eles optaram pela saída mais fácil. Esqueceram tudo e fingiram que nunca aconteceu. Acabou pela Internet, como qualquer amor moderno.

Pra você.

sexta-feira, 11 de julho de 2008



[ Quatre consonnes et trois voyelles
C'est le prénom de ...
Je le murmure à mon oreille
Et chaque lettre m'émerveille
C'est le tréma qui m'ensorcelle
Dans le prénom de ...
Comme il se mêle au a au e
Comme il les entre-mêle au l

... à l'air d'un ange
Mais c'est un diable de l'amour
Du bout des hanches
Et de son regard de velours
Quand il se penche
Quand il se penche
Mes nuits sont blanches
Et pour toujours
Hmm

J'aime les notes au goût de miel
Dans le prénom de ...
Je les murmure à mon réveil
Entre les plumes du sommeil
Et pour que la journée soit belle
Je me parfume ...
Peau de chagrin pâtre éternel
Archange étrange d'un autre ciel
Pas de délice pas d'étincelle
Pas de malice sans ...
Les jours sans lui deviennent ennui
Et mes nuits s'ennuient de plus belle
Pas d'inquiétude pas de prélude
Pas de promesse à l'éternel
Juste le monde dans notre lit
Juste nos vies en arc en ciel

...l a l'aire d'un sage
Et ses paroles sont de velours
De sa voix grave
Et de son regard sans détour
Quand il raconte
Quand il invente
Je peux l'écouter
Nuit et jour
Hmm

Quatre consonnes et trois voyelle
C'est le prénom de ...
Je lui murmure à son oreille
Ca le fait rire comme un soleil ] Carla Bruni

um significado diferente ...

segunda-feira, 7 de julho de 2008



[ Niterói. Rio de Janeiro. Julho/2008. Entardecendo. Acordando. ]

"Eu tenho uma espécie de dever,

dever de sonhar.
De sonhar sempre.
Pois sendo mais do que
um espectador de mim mesmo,
Eu tenho que ter o melhor espetáculo que posso.
E assim me construo a ouro e sedas,
Em salas supostas, invento palco,
cenário para viver o meu sonho.
Entre luzes brandas.
E músicas invisíveis."
Fernando Pessoa


Mais um final de semana daqueles, em que amigos fazem a diferença. To feliz!
Com uma alegria que não cabe em mim.
Uma alegria que não aceita ser felicidade, porque a felicidade é uma palavra muito longa e a alegria tem pressa.

Não sei se é uma alegria herdada, uma alegria que esbarrou em mim e que me salvou de ter pensado demais para devolvê-la.
Uma alegria que é muscular, como se o ar fosse uma guitarra encordoando o ar, e houvesse um amor me pedindo para falar baixo nos ouvidos ou uma criança me chamando pelo apelido que esqueci.
Uma alegria sem dono, que poderia ser uma ovelha de água, uma orelha de mar, um poço com hálito de café, uma figueira entranhada de pedras, o barulho alaranjado do portão que denuncia a visita, a tosse do fogo, as ervas e suas cartas datilografadas sem acento.
Uma alegria de deitar na grama e sentir que está molhada e não se importar com a roupa orvalhada e não se importar com a hora e com os modos, uma alegria que é inocência, mas sem culpa para acabá-la.
Uma alegria que é descobrir os objetos no escuro.
Uma alegria repentina, que me faz entortar o rosto para rir, que não me faz pôr a mão na boca com medo dos dentes, que me impede de me proteger.
Uma alegria como um tapete que fica somente curtido no centro.
Uma alegria de ficar com pena dos anjos e de suas asas pesadas como duas montanhas nas costas, suas asas como dois irmãos brigando em dia de chuva.
Uma alegria de barca, que é empurrada ao seu início.
Uma alegria de perceber que quanto mais gasto o tempo com os outros mais sobra para mim.
Alegria de vida barata e da morte cara.
Uma alegria sem saber para que serve, para onde vai, com as iniciais de xícara antiga.
Uma alegria que não volta para a estante porque não saiu de nenhum livro lido.
Uma alegria que se antecipa e faz sala ao quarto.
E quase me faz acreditar que sou possível.