sexta-feira, 10 de outubro de 2008


[Ai Se Sesse] Zé da Luz

Se um dia nós se gosta-se
Se um dia nós se quere-se
Se nós dois se emparea-se
Se jutim nós dois vive-se
Se jutim nós dois mora-se
Se jutim nós dois drumi-se
Se jutim nós dois morre-se
Se pro céu nós assubi-se
Mas porém se acontece-se de São Pedro não abri-se
A porta do céu e fosse te dizer qualquer tolice
E se eu me arrimina-se
E tu com eu insinti-se
Prá que eu me arresouve-se
E a minha faca puxa-se
E o bucho do céu fura-se
Távez que nós dois fica-se
Távez que nós dois cai-se
E o céu furado arria-se
E as virgem todas fugir-se


Bateu um saudosismo tão gostoso hoje de tudo que vivi em Recife/Olinda...

- de sentir um vento diferente desarrumando os cabelos.

- de um cheiro bom da Casa de Noca com aquela macaxeira, carne de sol com manteiga de garrafa.

- de um blues, numa voz roca.

- do 'Burburinho'.

- de água tão azul que chega a doer os olhos.

- de ruas e prédios que contam uma história tão familiar.

- de paralelepipedos.

- dos trilhos do antigo bonde.

- do cais do porto.

- do pernambucano...

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