sexta-feira, 23 de maio de 2008



[ Querer ] Amyr Klink
"... Dias inteiros de calmaria, noites de ardentia, dedos no leme e olhos no horizonte, descobri a alegria de transformar distâncias em tempo. Um tempo em que aprendi a entender as coisas do mar, a conversar com as grandes ondas e não discutir com o mau tempo. A transformar o medo em respeito, o respeito em confiança. Descobri como é bom chegar quando se tem paciência. E para se chegar, onde quer que seja, aprendi que não é preciso dominar a força, mas a razão. É preciso, antes de mais nada querer."

[ Cem dias entre céu e mar ] Amyr Klink
"Passados dois meses de tantas histórias, comecei a pensar no sentido da solidão. Um estado interior que não depende da distância nem do isolamento, um vazio que invade as pessoas e que a simples companhia ou presença humana não podem preencher; solidão foi a única coisa que eu não senti depois de partir. Nunca. Em momento algum. Estava sim, atacado de voraz saudade. De tudo e de todos, de coisas e pessoas que há muito tempo não via. Mas a saudade ás vezes faz bem ao coração. Valoriza os sentimentos, acende as esperanças e apaga as distâncias. Quem tem um amigo, mesmo que um só, não importa onde se encontre, jamais sofrerá de solidão; poderá morrer de saudades, mas não estará só."
www.amyrklink.com.br

Nesses ultimos dias distância, saudade, solidão, amigo, paciência, vazio, presença, pessoa, histórias, pensar, sentido, interior, momento e partir são palavras que tem sido bastante pronunciadas...

E o mar o companheiro ideal pra ouvir...

Um comentário:

Lucia Werneck disse...

Agradeço pelos textos!

Me fez relembrar o momento mágico que foi ler Cem dias entre o céu e o mar.