sexta-feira, 14 de novembro de 2008

[ saudade da boa música... ]

Ai que saudade tenho do meu Recife
Da minha gente que ficou por lá
Quando eu pensava, chorava, falava
Contava vantagem, marcava viagem
Mas não resolvia se ia

Vou-me embora
Vou-me embora
Vou-me embora
Pra lá
Mas tem que ser depressa
Tem que ser pra já

Eu quero sem demora
O que ficou por lá
Vou ver a Rua Nova, Imperatriz, Imperador

Vou ver, se possível
Meu amor.

texto: Frevo nº 2 do Recife - Antônio Maria (de 1953)

2 comentários:

Unknown disse...

Gostei do poema e da analogia com Bandeiras, meu poeta favorito! Sucesso pra vc!

Lutero Pröscholdt disse...

Ei Jana, aquele lance de Heterogeneidade lá em baixo, to lendo aqui no livro Caosmose do Guatarri. Só uma dica, mas vc já deve ter lido
Bjos.