sábado, 9 de agosto de 2008

Era Você [Composição: Vanessa da Mata]
Naquela rua
Movimentada
Meu corpo passa
Naquele beco
Naquela praça
Os meus pés
Descalços
Morenos
Parados
Marchando
Meus olhos pequenos
Pararam de amar
Naquela rua
Movimentada
Era você
Naquele beco
Naquela praça
Deixei de ser
Moleca
Morena
Bonita
Um sonho
Meus olhos
Meus planos
Deixaram de amar
Parei de amar
Se Deus quiser e me cuidar
Meu coração vai andar
Na paz que eu tanto quero
Parei de amar
Naquele caso era justo
Naquele amor tão sofrido
Amava com solidão
Moleca
Morena
Bonita
Um sonho
Meus olhos
Meus planos
Deixaram de amar
Meu lar
Meu coração
Meu doce corpo são
Minha voz
Sem nó
Minha luz
Nenhuma armadilha dessa estrada vai me fazer sofrer
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oh identificação!
desde 'existem dois tipos de pessoas: aquelas que tem medo de chuva e aquelas que tomam banho de chuva', no embalo do 'ai, ai, ai ...'.
afinal: sempre gostei das águas!
musicas que não saem do 'mp3', melodias que não saem do pensamento, ritmos que definem os movimentos e letras que definem momentos...
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Um comentário:

arquiteliteraturas disse...

pau"Nenhuma armadilha dessa estrada vai me fazer sofrer"

Bueno, problema é que às vezes as paisagens da estrada são projeções da alma... Aí, as armadilhas tecidas na divisa do prazer não pertencem mais apenas às estradas, às suítes, às praias, às cidades, às roupas, às tolhas....Enfim, pertencem também ao olhar que as designam como um antídoto da desemperança, chamado possibilidade.

Inoculado com esse signo, o ser avança, recua, vive, joga, espera e se veste de felicidade...Mas isso também, como algo que se move nas "calles", passa... E eis-nos cantando no banheiro, último castelo do homem...

Ah, Lacan e Freud, tendes razão, mas e o "existirmos, a que será que se destina"?

Grato pela visita ao violasaup (arquiteliteraturas).